1- Você come pouco volume de comida, porém são alimentos de alta densidade calórica, ou seja, muitas calorias em pequenas porções. Exemplo: 100g de amendoim japonês tem quase 500 calorias!

2- Você come pouco volume de comida nas refeições principais, mas belisca ao longo do dia e acaba não contabilizando as calorias desses alimentos. Geralmente, quando beliscamos muitas vezes não prestamos atenção no que estamos comendo, porém essas calorias imperceptíveis importam.

3- Você se compara com outras pessoas e acha que come pouco. Por exemplo: você come menos que seu marido e seu filho adolescente. Porém as necessidades energéticas do seu marido e do seu filho provavelmente são bem maiores que a sua! Portanto, a única comparação justa a ser feita seria com você mesma. Se comparar com outras pessoas é uma cilada. Existem variações interpessoais que são influenciadas por diversos fatores como idade, sexo, comorbidades, genética e peso.

4- Você gasta pouca energia ao longo do dia e portanto mesmo comendo relativamente pouco você não consegue atingir um balanço energético negativo. Por exemplo: se você é sedentária, trabalha sentada, passa horas em frente ao computador e no celular, só anda de carro, você tem um gasto energético muito baixo, o que dificulta atingir o deficit calórico.

5- Você come pequenos volumes de comida em suas refeições planejadas, porém tem episódios de compulsão alimentar. O transtorno de compulsão alimentar pode levar ao consumo de quantidades enormes de calorias em pequeno espaço de tempo. Nesse caso, o tratamento em conjunto com psiquiatra e psicólogo, além de uso de alguns medicamentos pode te auxiliar a controlar os episódios compulsivos e atingir o déficit calórico.

Essas são apenas algumas das hipóteses possíveis para essa queixa! Ainda podemos acrescentar comorbidades, uso de medicamentos e disfunções hormonais! Emagrecer não é algo natural. Procure acompanhamento com endocrinologista para melhor avaliação e direcionamento do seu tratamento!